Saturday, February 09, 2008

JÚRI INTERNACIONAL
DO FAMAFEST 2008

Excelentes presenças no Júri Internacional do Famafest 2008. Primeiras confirmações:

Uxia Blanco (Actriz, Galiza, Espanha)
Anxo Santomil (Director de "Cinemas digitais", cineclubista, realizador, desenhador, Galiza, Espanha)
Maria das Graças (Actriz, Brasil) Joaquim Rosa (Actor, Portugal)
Walter Hugo Mãe (Escritor, editor, Portugal)
AS OBRAS A CONCURSO
NO FAMAFEST 2008

AGOSTINHO DA SILVA – UM PENSAMENTO VIVO, de João Rodrigo Mattos (Portugal) 80’
AGUSTINA BESSA LUIS – NASCI ADULTA, MORREREI CRIANÇA, de António José Almeida (Portugal), 58’
ARTHUR RIMBAUD, CHIPRE, POSTA RESTANTE (ARTHUR RIMBAUD, CHYPRE POSTE RESTANTE), de Cazals Patrick (França) 52’
BICICLETA E O ESCURO, A , de Cladia Nunes (Brasil), 64’
BRAVA DANÇA, de Filmes do Tejo (Portugal) 81’
CARAVELAS E NAUS, Panavisão (Portugal) 47’
CARGA (CARGO), de Marcelino Martin Valiente (Noruega) 5’
CASA DE BONECA DE MABOU MINES, A (MABOU MINES DOLLHOUSE), de Lee Breuer (França, EUA) 125’
CONTACTO (TOUCHET), de Marcelino Martin Valiente (Noruega) 9’
CORRUPÇÃO, de Utopia Filmes (Portugal) 93’
DAVID MOURÃO FERREIRA – DUVIDÀVIDA, de António José Almeida (Portugal) 58’
DEUS NÃO QUIS, de António Ferreira (Portugal) 15’
ENCONTRO COM MILTON SANTOS, de Sílvio Tendler (Brasil) 80’
ERA PRECISO FAZER AS COISAS, de Margarida Cardoso (Portugal) 52’
ESTALEIROS DO PÈRE CASTOR, OS (LES CHANTIERS DU PÉRE CASTOR), de Cazals Patrick (França) 52’
EXPERIÊNCIA DE NIETZSCHE, A (L’ EXPERIENCE DE NIETZSCHE), de Yann Kassile (França) 60’
FERNANDA BOTELHO - 108º, de António José Almeida (Portugal) 52´
FIM, O (THE END), de Victor Candeias (Portugal) 12,30’
HERBERTO HELDER – MEU DEUS FAZ COM QUE EU SEJA SEMPRE UM POETA OBSCURO, de António José Almeida (Portugal) 48’
HUMANOS – A VIDA EM VARIAÇÔES, de António Ferreira (Portugal) 33’
ILHA PORTUGAL, de Anabela Saint-Maurice (Portugal) 55’
ITHAKI, de Ibrahim El Batou (Egipto) 70’
LUÍS PACHECO – MAIS UM DIA DE NOITE, de António José Almeida (Portugal) 59’
MÃOS ATADAS (TIED HANDS), de Dan Wolman (Israel) 90’
MISTÉRIO DA SERRA DE SINTRA, O, de Jorge Paixão da Costa (Portugal) 105’
MITOS ACERCA DE TI (MYTHS ABOUT YOU), de Nandita Jain (Inglaterra, India) 9’
MURMÚRIOS, MUROS, MADURO… (MURMURES, MURS, MÛR…), de Leopold Soris (Bélgica) 6’
POETICAMENTE EXAUSTO, VERTICALMENTE SÓ, de Luísa Marinho (Portugal) 54’
RENÉ CHAR, NOME DE GUERRA ALEXANDRE (RENÉ CHAR, NOM DE GUERRE ALEXANDRE), de Jerôme Prieur (França) 61’
SENHOR MAX (MONSIEUR MAX), de Gabriel Aghion (França) 37’
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN – O NOME DAS COISAS, de Pedro Clérigo (Portugal) 59’
TALMUD, de Pierre-Henry Salfatti (França) 57’
TERRA SONÂMBULA, de Teresa Pratas (Portugal, Moçambique) 103’
URSO E EU, O – (The BEAR AND I), de Laurie Morali (Canadá), 30’
VITORINO NEMÉSIO – NEM TODA A NOITE A VIDA, de Pedro Clérigo (Portugal) 59’
MARISA ABRE "FAMAFEST"
A 8 DE MARÇO DE 2008
EM VILA NOVA DE FAMALICÃO

Começa a 8 de Março (e prolonga-se até 16 de Março), o X Famafest, Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão (Cinema e Literatura). Na noite de abertura, a voz mais desejada: Marisa. Não percam.

Não se trata de paixão de hoje. Há dois anos escrevi:
"(...) Sou fanático de Mariza. Acho que depois de Amália, poucas terão ido tão longe, ou chegado tão perto da perfeição. Ela tem tudo para ser o que é: uma voz impar, uma elegância de pássaro em voo rasante, o porte franzino que enche o palco mal o pisa, a modernidade do estilo, mais o classicismo da expressão, o olhar doce e gaiato de quem sabe que o fado é “tudo isto”, amargo e triste, amores infelizes e angústias latentes, mas também muito daquilo, alegria de viver e de amar, o olhar sobre as cidades e as pessoas, o quinhão de simpatia humana que nos toca a todos, esse beijo, esse sorriso, essa pele, essa cor, essa sensualidade boa e quente.
Mariza é um regalo de ouvir, e sabe bem ser português, quando se descobrem poemas de Fernando Pessoa, Zeca Afonso, David Mourão-Ferreira, Reynaldo Ferreira, O´Neil, Florbela, Amália, e tantos e tantos outros, acompanhados por inspiradas melodias, tocadas por virtuosos nacionais, cantados por intérpretes como Mariza. Que querem mais, portugueses ingratos, filhos de um tão pequeno País, que tais glórias viu nascer? Mariza é um dos nossos orgulhos nacionais (mas reparem em Lisboa, seus filhos da mãe da desgraça coitadinha e da maledicência mediocre, vejam tão só Amadeu de Sousa Cardoso, Graça Morais, Cesariny, Noronha da Costa em Exposição, só para falar em pintura!, e isto é pouco?, é pouco?). Ouvi-la é um prazer total. O DVD não está mal captado, a direcção é correcta, o som só teve uma falha, é Mariza em Belém para a eternidade. Ouvir e voltar a ouvir, ver e rever.

Moçambicana por nascimento, mas lisboeta da Mouraria desde os três anos, Mariza tem atravessado no sangue esse Portugal que foi fado em África e morna na capital do Império. Em 2001, ainda menina e moça, lança o álbum “Fado em mim” que vende até ser platina e atira com Mariza para o estrelato. Amo-a desde aí. Sim, porque nestas coisas ou se ama ou não se ama. Parte para o estrangeiro e soma sucesso sobre sucesso. Diz que o palco é a sua “sala de estar onde recebo os amigos” e eu sinto-me isso, um amigo, que, ao fim de cada concerto, corre para ela e a beija. Afinal acaba de nos dar momentos de felicidade e, não raro, as lágrimas correm-me, a mim, quando a ouço cantar. Quebeque, Nova Iorque, Hollywood, Londres, Paris, Frankfurt, Lisboa, Moscovo, Madrid, Barcelona, Los Angeles, Cairo, São Francisco, Chicago, as principais casas de espectáculo do mundo esgotam para a ouvir cantar. Uma nova Amália? Possivelmente, mas sobretudo uma nova grande cantora de fado, que consegue o que Amália sempre conseguiu: uma voz inigualável e uma personalidade impar. Ou seja, para se ser uma nova Amália, tem que se ser sobretudo diferente, não uma cópia, porque Amália nunca copiou ninguém. Mariza é também assim. Por ela passou todo o fado, mas ela só reteve o “seu” fado. “Melhor Artista Europeia na área de World Music”, pela BBC, diz que não escolheu o fado, que foi o fado que a escolheu. Não a conheço pessoalmente (mas quero conhecer, sim quero muito conhecer!), mas não fico indiferente aquela humildade que só os muito grandes conseguem ter, porque não precisam de se por em bicos de pés para sobressaírem. Eles já voam por cima dos demais, naturalmente. "O fado é um sentimento e não propriamente uma música". Em 2003, aparece o segundo álbum, “Fado Curvo”, mais prémios, por todo o lado. Os jornalistas estrangeiros residentes em Portugal reconhecem-lhe “a excelência na divulgação da cultura portuguesa, na sua manifestação mais característica: o fado” e consideram-na “Personalidade do Ano 2003”. Em 2004, edita o DVD que encerra o concerto realizado na Union Chapel, em Londres, e logo a seguir surge o novo álbum, “Transparente”. Agora um DVD, precioso, “Mariza, concerto em Lisboa”. Não percam. "

Wednesday, April 04, 2007

Lido no blogue "Famalicão XXI":

Terça-feira, Abril 03, 2007



Estribeiras perdidas

Os jornais são cada vez menos lidos porque são feitos por pessoas cada vez mais incompetentes ou preguiçosas, que não sabem onde está a notícia e nem sequer sabem escrever. O director do pasquim portuense "O Liberal", que é um famalicense conhecido por andar nos tribunais a comprar empresas falidas, que o diga... Vem isto a propósito de uma notícia bombástica sobre o Famafest, publicada hoje no gratuito "O Povo Famalicense", intitulada: "Lauro António perde as estribeiras e atira-se ao Cineclube de Joane e à oposição". É o Famafest ainda a dar que falar. À partida era informação nova. Mas a gente começa a ler o texto e nada do que ali está é novo. É tudo requentado. As críticas de Lauro António tinham sido feitas no catálogo de apresentação do Famafest, que tinha sido apresentado aos jornalistas há um mês, antes do festival começar. E na altura, "O Povo Famalicense" não escreveu nada disso, optando antes por colocar Lauro António a defender-se das críticas feitas pelo PS ao modelo do festival. Ou seja, na altura, a preguiça dos jornalistas falou mais alto, levando a que as críticas graves de Lauro António ao PS e ao Cineclube de Joane fossem ignoradas pelos nossos jornalistas. No "Povo Famalicense", o trabalhinho foi feito por Sandra Gonçalves, uma senhora que não conheço. Mas conheço a chefe de redacção, de nome Filomena Lamego, que funciona como comissária política das facções socialistas. Só da cabeça dela poderá ter saído esta ideia de Lauro António ter perdido as estribeiras.
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posted by VNF XXI at 3.4.07




Comentário ao texto colocado nesse blogue:



1 Comments:
Lauro António said...
Chegou-me aos olhos este comentário. Obrigado por fazer eco dessa nota do "Povo Famalicense". Felizmente nada tem a ver com o verdadeiro povo famalicense. Estive 10 dias em Famalicão, a acompanhar o Famfest. Nada disseram. Apanharam-me pelas costas e já mordem cobardemente. Acho que está tudo dito. Tudo explicado.
4/4/07


Já não é a primeira, nem será a última vez, que pessoas que não estiveram em Famalicão, durante o famafest, e que não tiveram acesso ao Catálogo, me perguntam que disse eu nessa apresentação. Ela aqui fica, mais actual do que nunca. Hoje em dia teria ainda muito mais para contar.



FAMAFEST 2007 - APRESENTAÇÃO


O Famafest chega à sua nona edição. Um festival de cinema, como qualquer empreendimento humano que tente integrar alguma coerência e eficácia, tem de possuir estratégias a desenvolver e finalidades a atingir. A finalidade poderia ser um estrondoso êxito de público, uma visibilidade mediática inquestionável, uma internacionalização indesmentível. Por uma razão ou por outra nunca foram essas as nossas finalidades. Porque não as queremos, porque não as podemos alcançar com o orçamento que temos desde a primeira edição, e que, em lugar de aumentar de ano para ano, como seria normal, tem permanecido inalterável, senão mesmo tem sido encurtado, em razão de circunstancialismos que o País atravessa e que todos conhecem.
Quando propusemos, em 1999, à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a realização deste mesmo festival, com este formato, a ideia era criar um festival de cinema que fosse algo de completamente diferente do que existia até então no nosso País, e mesmo internacionalmente: um festival para abordar as relações entre o cinema e a literatura (na data não existia nenhum na Europa, e desconhecíamos a existência de algum semelhante em qualquer outra parte do mundo), incentivando o gosto pelo cinema e a literatura, procurando estudar as complexas e contraditórias relações que existiram desde sempre entre estas duas formas de narrativa, e também lutar contra a debandada dos espectadores das salas de cinema e dos leitores das livrarias. Queríamos ainda, e sobretudo, um festival voltado para o público local, afastada que estava a hipótese de convidar duzentos convidados, nacionais e estrangeiros, que desde logo assegurariam lotações esgotadas, o que acontece também nalguns festivais nacionais, preocupando-nos essencialmente em criar, dilatar, aprofundar um efectivo gosto pelo cinema e a literatura de qualidade, o que já sabemos não ser tarefa fácil, tendo em conta particularmente o tipo de filmes que o festival exibe, as intenções que presidem à sua selecção (e ainda o facto de muitas das obras serem projectadas em versão original, inglesa, francesa ou espanhola, por manifesta falta de verba para tradução simultânea).
Este festival não tentava aproveitar-se de algo já existente e de exploração fácil. Não corremos nunca atrás do já feito, mas criámos algo do zero e temos, nesta altura, um festival com projecção e crédito, internacionais e nacionais. Por aqui passaram dezenas e dezenas de personalidades das de maior renome no campo das artes e da literatura portuguesas e internacionais. O festival é querido e procurado por realizadores e escritores. Portugueses e estrangeiros. Não convidamos ninguém, oferecendo passagens e estadia, como a maioria dos festivais o faz. Quase todos os estrangeiros que nos visitam, fazem-no à sua própria custa. Quanto muito, o festival suporta o mínimo dos mínimos, obrigatório num caso destes: dois ou três dias de estadia.
O Famafest honra-se de ter os melhores catálogos de qualquer festival português, o que é reconhecido unanimemente. Não nos limitamos a copiar crítica de jornais, como alguns cineclubes fazem, sem acrescentar nada de criativo, de novo, de único à cultura cinematográfica portuguesa. Também não nos limitamos a escolher os filmes a exibir de entre as obras que outros já escolheram por nós: não vamos ao catálogo da distribuidora Y, conhecida pelos seus pergaminhos de “cinema alternativo”, e não transladamos os seus filmes para a nossa salinha todas as quintas-feiras, como o fazem alguns cineclubes, sem risco, sem criatividade, sem uma centelha de qualquer lógica pedagógica, sem qualquer trabalho específico, numa demonstração de preguiça intelectual que preocupa. O festival não pretende ser essa fábrica de encher chouriços culturais que contrata filmes na “Atalanta”, copia críticas no “Público” ou no “Expresso”, e arrota postas de pescada estragada contra outros com a impunidade que só a ignorância e a má fé permitem. Não! Não agimos assim.
Há nove anos que arriscamos, ano a ano, novidades. Somos a maior base de dados, criada do nada, sobre escritores e cineastas e as suas relações. Os nossos catálogos reúnem um conjunto impressionante de dados sobre adaptações cinematográficas, sobre documentarismo literário, com filmografias, fichas, elementos históricos. Único em Portugal. As opiniões discutem-se, os dados informativos, a referência histórica é indiscutível. É evidente que só trabalha assim quem tem bases culturais, estéticas, cinematográficas que o permitam. Quem não as tem, nem sequer entende do que fala quando aborda o tema, ou o tenta criticar. Falam-se linguagens distintas. Mas, mesmo assim, conseguem arvorar-se em críticos do que não compreendem. Mais uma vez a petulância da ignorância da má fé.
Passaram pelo palco deste festival, ao longo de oito anos, personalidades das de maior destaque no campo da cultura e da arte portuguesa e internacional. Todas louvaram o festival, a sua estrutura, a sua novidade, o empenho de quem o faz, o amor com que desde sempre foi concebido. Mas que podem as opiniões de Agustina Bessa-Luís, de Manoel de Oliveira, de Teolinda Gersão ou de Lídia Jorge, de Maria Barroso ou Ruy de Carvalho, de Mário Cláudio, de Maria do Céu Guerra, de Lia Gama ou Lurdes Norberto, de Graça Lobo ou de Nicolau Breyner, entre tantos outros, se há uns iluminados que, não sabendo de política, que é aquilo que dizem praticar (ou pior ainda: pondo as tricas políticas e os interesses pessoais acima dos interesses dos cidadãos e do concelho), resolvem também demonstrar a sua total inépcia cultural, criticando abusivamente o que não percebem, nem querem perceber?
Um partido que perde eleições garantidamente ganhas à partida, porque resolve colocar divisões pessoais ou grupais acima dos superiores interesses para que foram mandatados, devia era inscrever-se em cadeiras de organização política, numa universidade da terceira idade, em vez de andar a fazer figuras tristes, com arruaças culturais de terceira categoria. Que sabem esses senhores de cultura, de cinema e de festivais de cinema para terem a coragem de enfrentarem com críticas infelizes, injustas e totalmente descabidas a organização deste festival? Enfim, perdoais-lhes Senhor, que os eleitores se encarregarão do resto.
Em cultura, é impossível dizer-se que o ideal é ter muito público porque não o é. Em cultura o ideal é o que cria raízes, o que cimenta gostos, o que propõe apostas ganhas "à la longue". Nada é imediato em cultura, a não ser quando contabilizado por políticos sem futuro. Sem visão prospectiva. Se querem em Famalicão um festival "da treta", não contem connosco, nem com o Famafest. Se querem algo que paulatinamente vá ganhando aderentes e cinéfilos e leitores, e que de um momento para o outro pode descobrir um criador de génio, o caminho é lento, mas é seguro. Quem não perceber isso e preferir o oportunismo da facilidade e da demagogia não conta connosco. Tivemos a felicidade, em Famalicão, de ter nos primeiros anos alguém de cultura que soube entender a filosofia desta nossa proposta; temos a felicidade, de mudando o partido no poder, termos agora uma presidência e uma vereação que continuam a apostar na cultura, na honestidade, na coerência, no trabalho e na competência. Quando deixar de ser assim, ninguém nos manda embora, porque não gostamos de estar em má companhia e ninguém nos obriga a estar. Nem o Famafest, uma criação nossa proposta a Vila Nova de Famalicão, nem esta organização, ficaríamos mais um minuto dependendo desses políticos que em assembleias municipais descarregam a bílis da própria impotência contra um festival que só pretende honrar e servir uma cidade, um concelho, uma população carenciada culturalmente e cinematograficamente.
O que nos move é apenas o amor ao cinema e à literatura, à cultura. Nesse aspecto, a nossa superioridade moral não tem paralelo, nem se pode confundir com arruaceiros de má estirpe. Um festival prepara-se ao longo de um ano. Perder tempo com conversas destas não faz o nosso género. Transformar o Festival numa Bienal, mesmo que assim consiga uma maior verba, é matar o festival – a experiência internacional di-lo: não há bienais de cinema, há de arte, de música. Por isso não sabemos se esta é ou não uma despedida, nossa e do Famafest de Famalicão. Persistir nesta arruaça anual não nos agrada. Queremos segurança e serenidade para trabalhar. Ou a temos, e a confiança de quem nos apoia, ou desistimos. Não somos neófitos à procura de uma oportunidade. Temos trabalho feito em Portugal, em todas as áreas do cinema, que falam por nós. Não aceitamos ser envolvidos em batalhas que não são as nossas.

Falemos do que importa. Novidades para este ano no Famafest?

1º ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUES DE CINEMA

I Encontro Nacional de Blogues de Cinema (e mais genericamente de Cultura, que tenham uma forte componente Cinematográfica) tem lugar em Famalicão, durante Famafest 2007, entre 16 e 24 de Março (o Encontro ocupará sexta, sábado e domingo, 16, 17 e 18). A iniciativa procura sublinhar a crescente importância dos blogues na comunicação social contemporânea; a decisiva influência que os blogues podem ter na criação de uma verdadeira cultura cinematográfica – os blogues são locais privilegiados de criação crítica, de debate de ideias, com a característica de o serem de forma imediata e sem qualquer tipo de edição prévia, de censura, de manipulação; a função informativa e divulgadora que os blogues podem, e devem ter, com uma capacidade de interferência no real absolutamente única – uma notícia pode atingir milhares de leitores em minutos.

UM “WORK SHOP”
Para esses três dias, e para lá da programação própria do Festival, pensou-se então organizar um “work shop”, aberto a todo o público, mas dirigido preferencialmente aos bloquistas presentes. Sendo jovens a grande maioria destes, com dificuldade de acesso a obras clássicas, sobretudo do período mudo, e dada a importância desta época, propuseram-se três temas, todos eles profusamente ilustrados por obras a serem projectadas: 1º DAVID W. GRIFFITH E O NASCIMENTO DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL; 2º O EXPRESSIONISMO, HISTÓRIA E PERMANÊNCIA ou 3º AS VANGUARDAS NAS DÉCADAS DE 20 A 40.
Recolhidos os votos, o resultado final deu como o tema mais votado AS VANGUARDAS NAS DÉCADAS DE 20 A 40. Durante o fim-de-semana de 16 a 18 de Março, iremos assim dedicar três sessões do Famafest a “As Vanguardas Cinematográficas nas Décadas de 20 a 40”, facultando dados históricos e indicações estéticas e projectando um importante conjunto de obras de autores tão decisivos quanto o foram Buñuel, Ray, Duchamp, Leger, Richter, Florey, Eisenstein, Dulac, Ivens, Strand, Welles, etc.

MELHOR BLOGUE PORTUGUÊS DE CINEMA
Ainda no quadro do I Encontro Nacional de Blogues de Cinema, decidiu-se eleger os Melhores Blogues Portugueses de Cinema e de Cultura Portugueses. Os blogues mais votados pelos autores de blogues de cinema portugueses serão premiados durante o Famafest, 2007. E fomos a votos. Os blogues citados foram:
BLOGUES PORTUGUESES DE CINEMA (Os Melhores de 2006):
O Acossado; Ainda não começámos a pensar; Amarcord; As Aranhas; Brain-mixer; Cineásia; Cineblog; De que raio é que ele está a falar?:; Estado Civil; Fila do meio; Filmes de Culto; Grindhouse; Hollywood; Imagens Perdidas; Last Picture Show; Mise en Abyme; Mulholand Drive; Obscuridades da 7ª Arte; Pasmos Filtrados; Plano 9; Play It Againt; Royale With Cheese; Viver contra o tempo; Wasted Blues e Zona Negra

BLOGUES PORTUGUESES DE CULTURA (Os Melhores de 2006):
A a Z; Um Amor atrevido; Amor e ócio; Arrastão; A Arte da fuga; Aspirina b; Bandida; Big Blog is watching You; Blasfémias; Cidadesurpreendente; Contraculturalmente; Da literatura; Divas e Contrabaixos; Erotismo na cidade; Espaço de Crítica Artística; Fadista Valéria Mendez; Foram-se os anéis; Grande Loja do Queijo Limiano; Guilhermina suggia; Hoje há conquilhas; Indústrias Culturais; O Insurgente; Indústrias Culturais; O Intruso; Kontratempos; Lápis Exilis; Luminescências; O Melhor Anjo; Mouco; Miniscente; Miss Pearls; A Origem das Espécies; Passado/Presente; Passengers; Piano; Portugal dos Pequeninos; Raim; Republica e Laicidade; Saudades do futuro; Sem Pénis nem Inveja; A Senhora Sócrates; O Sentido das Palavras e Volto Num Segundo.

Na sessão de abertura do I Encontro Nacional de Blogues de Cinema vai ser anunciado qual o Blogue Nacional de Cinema que conquistou, entre os seus pares, o título de “O Melhor Blogue de Cinema de 2006”, e também o de “O Melhor Blogue Português de Cultura.” A cada um será atribuído um Diploma autenticado pelo Famafest. Podemos adiantar que há um ex-eaquo no primeiro lugar dos blogues de cinema (mesmo número de votos para dois blogues) e quatro Menções Honrosas (para quatro blogues com igual número de votos logo a seguir). Quanto a “Blogues Portugueses de Cultura” repete-se o ex-aequo para dois blogues e as Menções Honrosas sobem para cinco.

“OS MELHORES FILMES ESTREADOS EM PORTUGAL EM 2006”
MARION SCORSESE E WOODY ALLEN GANHAM
Convocaram-se igualmente os autores de blogues portugueses a enviarem a sua lista de “Os 10 Melhores Filmes estreados em Portugal em 2006”. A votação estendeu-se até 31 de Janeiro de 2007. Foi colocada á disposição dos votantes uma lista de filmes estreados em Portugal durante o ano de 2006, constituindo assim uma base de trabalho. Na contagem final, os 10 títulos que forem mais votados terão direito a um diploma a ser atribuído durante o “Encontro”. O mais votado de todos terá direito a um diploma especial, referente ao “Melhor Filme estreado em Portugal em 2006”.
Encerradas as votações, os resultados foram os seguintes:
Os Melhores Filmes de 2006: (ex-aequo, igual número de votos): “The Departed: Entre Inimigos”, de Martin Scorsese e “Match Point”, de Woody Allen.
Menções Honrosas (restantes oito mais votados): Babel, A History of Violence, Lady in the Water, Little Miss Sunshine, Marie Antoinette, Munich, The New World e Volver.

OBRAS A CONCURSO
Quase meia centena de obras de 19 países (Alemanha, Áustria, Brasil, Canadá, Colômbia, Eslováquia, Espanha, EUA, França, Índia, Irão, Irlanda, Israel, Itália, México, Polónia, Portugal, Rússia e Suiça) irão estar presentes a concurso. Todas inéditas em Portugal (com excepção de algumas portuguesas), muitas em estreia absoluta neste certame, seleccionadas entre o que de mais importante se produz anualmente. Várias premiadas em festivais. Uma lista: de Portugal, uma boa representação: ENSAIO SOBRE O TEATRO, de Rui Simões, O ESCRITOR PRODIGIOSO, de Joana Pontes, HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUÊS e MEU PAI, HUMBERTO DELGADO, de Francisco Manso, PELE, de Fernando Vendrel, O PORTUGAL DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO, de Fernando Ávila e ainda LADRÕES DE NÉSPERAS, de Fernando Lopes Amaral.
Do Brasil, o segundo maior contingente: CARLOS OSWALD, O POETA DA LUZ, de Regis Faria, O DONO DA PENA, de Cláudia Nunes, ENTRE AFEIÇÕES E AFECTOS, de Rosa Berardo, ENTRE O PARAISO E BRASÍLIA, de Alvarina Sousa Silva, PEQUENOS TOMENTOS DA VIDA, de Fabiano Sousa e Gilson Vargas e PORTO ALEGRE DE QUINTANA, de Gustavo Spolidoro.
A Europa está condignamente exposta: BRECHT – A ARTE DE VIVER, de Joachim Lang, DEBAIXO DO SOL, de Baran Von Odar, FECHADO, de Albert Radl, OS IDEAIS, de Sven Jakob, O LOUCO, O CORAÇÃO E O OLHO, de Anney Juna e O SONHO DO LOBO, de Maria-Anna Rimpfl vêm da Alemanha.
O CONDUTOR DE PALAVRAS, de Jean-Paul Thaens, EHNI, de Jean-Luc Bouvret, O HOMEM DA LUA, de Elissalde Serge, RILKE E RODIN, UM REENCONTRO, de Bernard Malaterre e O SANGUE NEGRO, de Peter Kassovitz representam a França;
De Itália vêm O CAMINHO DE “LA RECHERCHE”, de Giorgio Treves, FEDRA, de Salvo Bitonti, FELTRINELLI, de Alessandro Rosetto (co-produção com Suiça, Alemanha), MAURITÂNIA: ANTIGAS BIBLIOTECAS NO DESERTO, de Rossetta Piccinno e SÓ QUERIA VIVER, de Mimmo Calopresti.
A Áustria enviou, e foram seleccionados, HELEN A/B + DAS MEER, de Sabine Marte, TRÊS PEÇAS, de Hubert Siedecki e VIAGEM NO SEU PRÓPRIO QUARTO, de Bernard Braunstein e David Gross. De Espanha poderemos ver O OUTRO ROSINOL, de Monti; da Irlanda, PENUMBRA, de Gwynne McElueen; da Polónia, CONOCLASTA, de Mariko Saga, GOMBRO EM BERLIM, de Wieslaw Saniewski, MUITA GENTE, POUCO TEMPO, de Andrzej Baranski, RADOSC PISANIA, A ALEGRIA DE ESCREVER, de Antoni Krauze; da Rússia, ELES PRESERVARAM TUDO O QUE LHES ERA QUERIDO, de Galina Evtushenko.
Israel está presente com O JARDIM QUE SE AFASTOU A FLUTUAR, de Ruth Walk; o Irão viu seleccionados AS BORBOLETAS ESTÃO APENAS UM PASSO ATRÁS, de Mohammad Ibraihim Moaiery, CONTOS, de Mehdi Jafari e MILKAN, de Mino Kiani.
Dos Estados Unidos da América, três obras: A CAIXA DE BRINQUEDOS DE VITRUVIUS, de Dennis Michael Iannuzzi, MARINHEIROS E MÚSICOS, de Steven Lippman e GESTURE DOWN (NÂO CANTO), de Cedar Sherbert (co-produção com o México).
Finalmente, do Canadá, ROXANA, de Moze Mossanen, e da Índia, O FESTIVAL, de Dhananjoy Mandal.

JÚRIS INTERNACIONAL E DA JUVENTUDE
Para ver, analisar, apreciar, amar e premiar as que entenderem serem as melhores entre as obras pré-seleccionadas, o Famafest conta com um prestigiado Júri Internacional, constituído por Rita Ribeiro, actriz, Fernando Dacosta, escritor, Rosa Coutinho Cabral, realizadora, Carlos Teófilo, director de festival, todos de Portugal, Lisa França, professora universitária e realizadora, Brasil, Patricia Enis, realizadora, Argentina, Annalisa Capriuolo, produtora, Itália, Alain Marie, realizador, França.
Para lá deste, o Famafest mantém o seu Júri da Juventude, este ano reunindo para cima de uma dezena de jovens de escolas superiores e de blogues de cinema.

DA PALAVRA À IMAGEM
Um secção constante desde a primeira edição do Famafest é “Da Palavra à Imagem”, ou de como se adaptam romances e outras obras literárias ao cinema ou à televisão. Este ano, para lá da secção competitiva, outras secções paralelas se anunciam, integradas na temática “Da Palavra à Imagem”, dedicadas a temas de actualidade e projecção mundial, tal como o ciclo dedicado a “Patrick Suskind” (por altura da estreia de “O Perfume”), a “James Ellroy” (aproveitando a adaptação da sua “A Dália Negra”), a Truman Capote (estreia de dois filmes dedicados á sua figura, “Capote” e “Infame”), a homenagem a Mário Cesariny de Vasconcelos (por altura da sua morte). Outras homenagens a três vultos maiores da história do cinema, Robert Altman, cineasta, Glenn Ford e Philippe Noiret, actores.

DA PALAVRA Á IMAGEM
Ainda no campo da secção “A Palavra à Imagem” há outros títulos a assinalar:
“APOCALYPTO”, de Mel Gibson, “AS BANDEIRAS DE NOSSOS PAIS” e “CARTAS DE IWO JIMA”, ambos de Clint Eastwood, “O CÓDIGO DA VINCI”, de Ron Howard, “O DIABO VESTE PRADA”, de David Frankel, “ESPELHO MÁGICO”, de Manoel de Oliveira, “MEMóRIAS DE UMA GUEIXA”, de Rob Marshall, “O TERCEIRO PASSO”, de Christopher Nolan, e VINICIUS, de Miguel Faria Jr.

GUERRAS DO PETRÓLEO E DA RELIGIÃO
Entretanto, e dado a actualidade do tema, resolvemos incluir ainda na edição deste ano do Famafest um conjunto de filmes que abordam a problemática das guerras de religião (e do petróleo). Muitas são adaptações de obras literárias, de ficção ou ensaísmo, e todas reflectem a tragédia da guerra, em nome de interesses económicos ou religiosos: COLISÃO, de Paul Haggis, MUNIQUE, de Steven Spielberg, SYRIANA, de Stephen Gaghan, VOO 93, de Paul Greengrass, WORLD TRADE CENTER, de Oliver Stone ou UMA VERDADE INCONVENIENTE, de Davis Guggenheim.

SÓ ANIMAÇÃO E HOMENAGEM A HANNA E BARBERA
As crianças e os jovens continuam com o seu lugar cativo no festival, ao longo de mais de meia centena de sessões especiais. Alguns exemplos: “Por àgua Abaixo”, “Happy Feet” e “Artur e os Minimeus”. Ainda uma enorme retrospectiva de alguns dos melhores trabalhos de Hanna e Barbera, numa homenagem a uma dupla que durante muitas décadas encheu de felicidade gerações de jovens (e adultos) com Tom e Jerry, os Flinstones, e tantos outros heróis.

ACTIVIDADES PARALELAS
Muita música e poesia irão abrir e encerrar o Famafest deste ano. Na abertura oficial teremos “Conversa de Camarim”, um grande espectáculo com Simone de Oliveira e Victor de Sousa, música e poesia, e conversa solta. Ditos os nomes, nada mais resta acrescentar.
A fechar, na sessão de encerramento, e depois da entrega de prémios, Wanda Stuart, na sua voz magnífica, recupera temas e canções que fizeram a felicidade de muitos cinéfilos e melómanos: são músicas de filmes, inesquecíveis.

HOMENAGENS E “O PASSEIO DO FAMAFEST”
Tal como nas anteriores edições, também este ano o Famafest homenageia algumas personalidades do mundo da literatura, do cinema e do espectáculo. Nesta ocasião celebraremos o talento de um dos nossos mais importantes símbolos do espectáculo em Portugal, nas últimas décadas, Simone de Oliveira, uma das actrizes portuguesas com uma das mais prestigiadas carreiras atrás de si, Cármen Dolores, um actor que há muitos anos brilha intensamente no teatro, no cinema, na televisão, Joaquim Rosa, e um escritor que tem dedicado grande parte da sua intensa e brilhante actividade ensaística ao cinema e à literatura, Eduardo Prado Coelho. Mais ainda: dois membros do nosso Júri Internacional contarão com igual homenagem, inteiramente merecida pela qualidade e significado do seu trabalho: o escritor Fernando Dacosta e a actriz Rita Ribeiro.
Estes serão mais seis nomes a acrescentar aos aos muitos já que formam o “Passeio do Famafest” que irá eternizar estes vultos da cultura e do espectáculo português, com inscrições alusivas nos passeios circundantes à Casa das Artes.
Finalmente, resta-me agradecer a todos quantos têm acreditado neste festival, nomeadamente à actual equipa que dirige o Município de Vila Nova de Famalicão, personalizado na figura do seu presidente, o Arq. Armindo Costa, bem como o vereador Dr. Leonel Rocha. Um agradecimento muito especial também ao novo director da Casa das Artes, Álvaro Santos, que mantém esta Casa (que o Famafest ajudou a pôr de pé e inaugurou, ainda que semi-oficialmente) como uma referência de programação nas casas de cultura deste País. Um muito obrigado ainda aos realizadores e produtores com obras presentes a concurso, aos membros do Júris que nos honram com a sua actividade, o seu saber, a sua amizade. Um obrigado aos amigos Simone de Oliveira e Vítor Sousa, à Wanda Stuart e ao Mário Rui, pela colaboração e o brilho que emprestaram. Finalmente, um muito obrigado muito, mas muito especial, a todos os que colaboram anonimamente neste festival, ao público que acarinha esta iniciativa, ao cidadão famalicense que nos acena nas ruas. É para eles e por eles.
Adiantamos. O Famafest 2007 tem tudo para ser mais uma grande edição de um Festival para uma cidade em Festa.

LAURO ANTÓNIO
(Director do Famafest)
a esta apresentação deverá acrescentar-se mais um parágrafo que ficou no tinteiro na altura, mas que é de toda a justica agora recordar:
Há um ano prometemos que traríamos a exibição comercial para Famalicão (nesta altura sem uma única sala de cinema a funcionar regularmente com filmes comerciais), para a sala da Casa das Artes. Afirmámo-lo publicamente. Garantíamos uma programação de qualidade dentro do cinema comercial de autor que se encontra totalmente afastado das salas desta cidade. Mais: garantíamos trabalho gratuito se não houvesse lucros, e só receberíamos uma percentagem, se estes existissem. Mal saímos de Famalicão, o cineclube local protestou e afirmou que ele próprio queria organizar essas sessões. Quem procura estar só para reinar é porque não tem muita confiança nas suas aptidões. O Famafest gostaria muito de ter nesta cidade um cineclube forte, original, criativo, inventivo, que organizasse ciclos, propusesse abordagens novas, criasse um corpo de gente crítica, que escrevesse textos próprios, que ensaiasse rodagem de trabalhos, que interviesse culturalmente na cidade e no concelho. Infelizmente, temos o que temos. No ano passado convidámo-lo para indicar um membro para integrar o Júri Internacional. Como retribuição tivemos um “parecer” ressabiado enviado à CMVNF, com um conjunto de disparates e mentiras acerca deste Festival. E a proposta de ser o cineclube a organizar as sessões de cinema comercial. Que nós tínhamos sugerido. Enfim… Tudo límpido e claro. Para bom entendedor.
Como se vê, é prática corrente o Cine Clube de Joane atacar pelas costas, insidiosamente, cobardemente. Com "análises" que dizem detalhadas, mas apenas são deturpadoras e mentiorosas, para lá de manifestamente ignorantes, que enviam à CMVNF criticando o Famafest (tudo sem conhecimento do Festival, tudo aparentemente em privado, numa cumplicidade de concluío). Quando nos apanham pelas costas, criticam sem conhecimento nem critério, tentam destabelizar, oferecem mundos e fundos, e depois viu-se o resultado. Julgamos saber que a culpa não é unicamente do Cine Clube (como vêem a honestidade é coisa muito bonita e não custa nada praticar), mas é culpa do Cine Clube que o Famafest não tenha cumprido a promessa que fez na cerimónia de encerramento de 2006. Fica assim claro que nenhuma culpa nos cabe a nós pela não realização dessas sessões. E isto é importante que fique demonstrado, porque este ano vários espectadores do Famafest nos vieram perguntar porque não havia sessões de cinema, comerciais, na Casa das Artes.
Quanto à "oposição" e à qualidade da sua política não vale a pena sequer bater mais no velhinho. Pelo que ouvi em Famalicão durante os dez dias que lá passei, no último mês de Março, vai penar muito até readquirir credibilidade junto do cidadão. E não é assim que a readquire.

Monday, March 26, 2007

FAMAFEST 2007
OS PRÉMIOS
ACTA DO JÚRI INTERNACIONAL

Aos 24 dias de mês de Março, em Vila Nova de Famalicão, reuniu o Júri Internacional do Famafest constituído por Fernando DaCosta, escritor, que presidiu, Rita Ribeiro, actriz, Lisa França, professora universitária e realizadora (Brasil), Rosa Coutinho Cabral, realizadora, Alain Marie, realizador (França), Patrícia Enis, realizadora (Argentina), Carlos Teófilo, director de festival, e Analisa Capriuollo, produtora (Itália) e decidiu atribuir os seguintes prémios:

Menções Honrosas:
"Marinheiros e Músicos”, de Steven Lippmann (EUA), pela respiração estética;
“Ehni”, de Jean-Luc Bouvret (França), pela vitalidade criativa;
“Penumbra”, de Gwynne MacElueen (Irlanda), pela reinvenção dossentimentos;
"O jardim que se afastou a flutuar”, de Ruth Walk (Israel), pelo assumir daLiteratura com sentido para a vida;
“Roxana", de Moze Mossanen (Canadá), pela beleza e ritmo.

Prémio Especial do Júri - Memória Histórica
"Meu Pai Humberto Delgado", de Francisco Manso (Portugal)

Prémio Ficção Jovem
"Conoclasta", de Mariko Saga (Polónia)

Prémio Melhor Documentário
"Só queria viver", de Mimmo Calopresti (Itália/Suíça)

Premio Ficção/Adaptação de Obra Literária
"Debaixo do Sol" de Baran Von Odar (Alemanha)

Grande Prémio de Lusofonia:
"O Escritor Prodigioso”, de Joana Pontes (Portugal)

Grande Prémio do Famafest 2007
"As Borboletas estão um Passo Atrás", de Mohammad Ibrahim Moaiery (Irão).

Por mais nada haver a tratar foi encerrada a reunião da qual se lavrou a presente acta que, depois de aprovada por unanimidade, vai assinada por todos os presentes
Vila Nova de Famalicão vinte e quatro de dois mil e sete.

ACTA DO JÚRI DA JUVENTUDE

O Júri da Juventude do FAMAFEST 2007 - IX Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão, constituído por Ana Cristina Leite Martins, Ana Rita Moura Silva, Bernardo Alberto de Macedo Miranda, Daniela Filipa Azevedo Silva, Joana Marina Silva Ferreira, Joana Sofia Ribeiro, João Paulo Carvalho Machado, Liliana Patrícia Araújo Pontes, Lisandra Oliveira, Patrícia Daniela da Silva Gomes e Rita Pires de Almeida, reunido no Café Concerto, da Casa das Artes, no dia 24 de Março de 2007, deliberou entregar os seguintes prémios:
Menção Honrosa:
"O PORTUGAL DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO", realizado por Fernando Ávila (Portugal), pela forma directa do discurso narrativo e audiovisual e pela visão particular do país;
Menção Honrosa:
"PEQUENOS TORMENTOS DA VIDA", realizado por Gustavo Spolidoro (Brasil), pela evidência do papel da literatura na educação das crianças e da escola como meio privilegiado para vincular o gosto da relação entre o leitor e a literatura;
Prémio Especial da Juventude – Ficção:
"O SONHO DO LOBO", realizado por Maria-Anna Rimpfl (Alemanha);
Prémio Especial da Juventude – Documentário:
"ENSAIO SOBRE O TEATRO", realizado por Rui Simões (Portugal);
Prémio Especial da Juventude – Animação:
"O LOUCO, O CORAÇÃO E O OLHO", realizado por Annette Jung e Gregor Dashuber (Alemanha);
Grande Prémio da Juventude:
"SÓ QUERIA VIVER", realizado por Mimmo Calopresti (Itália), pela força narrativa e documental e pela importância histórica dos vista apresentados.
1º ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUES DE CINEMA E DE CULTURA


BLOGUES PORTUGUESES DE CINEMA
Os Melhores de 2006

Os blogues votados:

O Acossado
Ainda não começámos a pensar
Amarcord
As Aranhas
Brain-mixer
Cineásia
Cineblog
De que raio é que ele está a falar?
Estado Civil
Fila do meio
Filmes de Culto
Grindhouse
Hollywood
Imagens Perdidas
Last Picture Show
Mise en Abyme
Mulholand Drive
Obscuridades da 7ª Arte
Pasmos Filtrados
Plano 9
Play It Againt
Royale With Cheese
Viver contra o tempo
Wasted Blues
Zona Negra

Os blogues premiados:

Primeiro Prémio:
Amarcord
Zona Negra

Menções Honrosas:
Cineblog
Play It Againt
Royale With Cheese
Wasted Blues


BLOGUES PORTUGUESES DE CULTURA
Os Melhores de 2006

Os blogues votados:

A a Z
Amor atrevido, Um
Amor e ócio
Arrastão
A Arte da fuga
Aspirina b
Bandida
Big Blog is watching You (Merdinhas)
Blasfémias
Cidadesurpreendente
Contraculturalmente
Da literatura
Divas e Contrabaixos
Erotismo na cidade
Espaço de Crítica Artística
Fadista Valéria Mendez
Foram-se os anéis
Grande Loja do Queijo Limiano
Guilhermina suggia
Hoje há conquilhas
Indústrias Culturais
O Insurgente
Indústrias Culturais
O Intruso
Kontratempos
Lápis Exilis
Luminescências
O Melhor Anjo
Mouco
Miniscente
Miss Pearls
A Origem das Espécies
Passado/Presente
Passengers
Piano
Portugal dos Pequeninos
Raim
Republica e Laicidade
Saudades do futuro
Sem Pénis nem Inveja
A Senhora Sócrates
O Sentido das Palavras
Volto Num Segundo

Primeiro Prémio:
O Intruso
Piano

Menções Honrosas:
A a Z
Bandida
Erotismo na cidade
Hoje há conquilhas
Indústrias Culturais


OS MELHORES FILMES
ESTREADOS EM PORTUGAL EM 2006

Os filmes votados foram:

007 - Casino Royale
Les Amants Réguliers
Babel
A Bittersweet Life
Black Dahlia, The
Breakfast On Pluto
Brokeback Mountain
Caché
Capote
Cars
Children of Men
El Cielo Gira
Clerks
Coisa Ruim
Colour Me Kubrick
The Da Vinci Code
Dans Paris
Departed, The: Entre Inimigos
Descent, The
The Devil's Rejects
L’ Enfant
The Fast and the Furious: Tokyo Drift
Good Night, and Good Luck.
The Hills Have Eyes
A History of Violence
Na Inconvenient Truth
Inside Man
Irresistíble
Jarhead
Juventude em Marcha
Kiss Kiss Bang Bang
Lady in the Water
Lisboetas
Little Miss Sunshine
Marie Antoinette
Mary
The Matador
Match Point
Miami Vice
Munich
The New World
Nobody knows
Paradise Now
A Prairie Home Companion
The Prestige
Profissão: Repórter
The Proposition
Rapace
La Science des Rêves
Superman Returns
Syriana
A Tale Of Two Sisters
Le Temps Qui Reste
That Thing You Do
Two for the Money
United 93
V for Vendetta
Volver
Walk the Line
Water
World Trade Center

Os premiados foram:

Os Melhores
(ex-aequo, igual número de votos)
The Departed: Entre Inimigos
Match Point

Menções Honrosas
(restantes oito mais votados):
Babel
A History of Violence
Lady in the Water
Little Miss Sunshine
Marie Antoinette
Munich
The New World
Volver

Sunday, March 11, 2007

Saturday, March 10, 2007

TUDO SOBRE O
FAMAFEST 2007


Novidades para este ano no Famafest?

1º ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUES DE CINEMA

I Encontro Nacional de Blogues de Cinema (e mais genericamente de Cultura, que tenham uma forte componente Cinematográfica) tem lugar em Famalicão, durante Famafest 2007, entre 16 e 24 de Março (o Encontro ocupará sexta, sábado e domingo, 16, 17 e 18). A iniciativa procura sublinhar a crescente importância dos blogues na comunicação social contemporânea; a decisiva influência que os blogues podem ter na criação de uma verdadeira cultura cinematográfica – os blogues são locais privilegiados de criação crítica, de debate de ideias, com a característica de o serem de forma imediata e sem qualquer tipo de edição prévia, de censura, de manipulação; a função informativa e divulgadora que os blogues podem, e devem ter, com uma capacidade de interferência no real absolutamente única – uma notícia pode atingir milhares de leitores em minutos.


UM “WORK SHOP”
Para esses três dias, e para lá da programação própria do Festival, pensou-se então organizar um “work shop”, aberto a todo o público, mas dirigido preferencialmente aos bloquistas presentes. Sendo jovens a grande maioria destes, com dificuldade de acesso a obras clássicas, sobretudo do período mudo, e dada a importância desta época, propuseram-se três temas, todos eles profusamente ilustrados por obras a serem projectadas: 1º DAVID W. GRIFFITH E O NASCIMENTO DA LINGUAGEM AUDIOVISUAL; 2º O EXPRESSIONISMO, HISTÓRIA E PERMANÊNCIA ou 3º AS VANGUARDAS NAS DÉCADAS DE 20 A 40.
Recolhidos os votos, o resultado final deu como o tema mais votado AS VANGUARDAS NAS DÉCADAS DE 20 A 40. Durante o fim-de-semana de 16 a 18 de Março, iremos assim dedicar três sessões do Famafest a “As Vanguardas Cinematográficas nas Décadas de 20 a 40”, facultando dados históricos e indicações estéticas e projectando um importante conjunto de obras de autores tão decisivos quanto o foram Buñuel, Ray, Duchamp, Leger, Richter, Florey, Eisenstein, Dulac, Ivens, Strand, Welles, etc.

MELHOR BLOGUE PORTUGUÊS DE CINEMA
Ainda no quadro do I Encontro Nacional de Blogues de Cinema, decidiu-se eleger os Melhores Blogues Portugueses de Cinema e de Cultura Portugueses. Os blogues mais votados pelos autores de blogues de cinema portugueses serão premiados durante o Famafest, 2007. E fomos a votos. Os blogues citados foram:
BLOGUES PORTUGUESES DE CINEMA (Os Melhores de 2006):
O Acossado; Ainda não começámos a pensar; Amarcord; As Aranhas; Brain-mixer; Cineásia; Cineblog; De que raio é que ele está a falar?:; Estado Civil; Fila do meio; Filmes de Culto; Grindhouse; Hollywood; Imagens Perdidas; Last Picture Show; Mise en Abyme; Mulholand Drive; Obscuridades da 7ª Arte; Pasmos Filtrados; Plano 9; Play It Againt; Royale With Cheese; Viver contra o tempo; Wasted Blues e Zona Negra

BLOGUES PORTUGUESES DE CULTURA (Os Melhores de 2006):
A a Z; Um Amor atrevido; Amor e ócio; Arrastão; A Arte da fuga; Aspirina b; Bandida; Big Blog is watching You; Blasfémias; Cidadesurpreendente; Contraculturalmente; Da literatura; Divas e Contrabaixos; Erotismo na cidade; Espaço de Crítica Artística; Fadista Valéria Mendez; Foram-se os anéis; Grande Loja do Queijo Limiano; Guilhermina suggia; Hoje há conquilhas; Indústrias Culturais; O Insurgente; Indústrias Culturais; O Intruso; Kontratempos; Lápis Exilis; Luminescências; O Melhor Anjo; Mouco; Miniscente; Miss Pearls; A Origem das Espécies; Passado/Presente; Passengers; Piano; Portugal dos Pequeninos; Raim; Republica e Laicidade; Saudades do futuro; Sem Pénis nem Inveja; A Senhora Sócrates; O Sentido das Palavras e Volto Num Segundo.

Na sessão de abertura do I Encontro Nacional de Blogues de Cinema vai ser anunciado qual o Blogue Nacional de Cinema que conquistou, entre os seus pares, o título de “O Melhor Blogue de Cinema de 2006”, e também o de “O Melhor Blogue Português de Cultura.” A cada um será atribuído um Diploma autenticado pelo Famafest. Podemos adiantar que há um ex-eaquo no primeiro lugar dos blogues de cinema (mesmo número de votos para dois blogues) e quatro Menções Honrosas (para quatro blogues com igual número de votos logo a seguir). Quanto a “Blogues Portugueses de Cultura” repete-se o ex-aequo para dois blogues e as Menções Honrosas sobem para cinco.

“OS MELHORES FILMES ESTREADOS EM PORTUGAL EM 2006”


MARION SCORSESE E WOODY ALLEN GANHAM

Convocaram-se igualmente os autores de blogues portugueses a enviarem a sua lista de “Os 10 Melhores Filmes estreados em Portugal em 2006”. A votação estendeu-se até 31 de Janeiro de 2007. Foi colocada á disposição dos votantes uma lista de filmes estreados em Portugal durante o ano de 2006, constituindo assim uma base de trabalho. Na contagem final, os 10 títulos que forem mais votados terão direito a um diploma a ser atribuído durante o “Encontro”. O mais votado de todos terá direito a um diploma especial, referente ao “Melhor Filme estreado em Portugal em 2006”.
Encerradas as votações, os resultados foram os seguintes:
Os Melhores Filmes de 2006: (ex-aequo, igual número de votos): “The Departed: Entre Inimigos”, de Martin Scorsese e “Match Point”, de Woody Allen.
Menções Honrosas (restantes oito mais votados): Babel, A History of Violence, Lady in the Water, Little Miss Sunshine, Marie Antoinette, Munich, The New World e Volver.

OBRAS A CONCURSO
Quase meia centena de obras de 19 países (Alemanha, Áustria, Brasil, Canadá, Colômbia, Eslováquia, Espanha, EUA, França, Índia, Irão, Irlanda, Israel, Itália, México, Polónia, Portugal, Rússia e Suiça) irão estar presentes a concurso. Todas inéditas em Portugal (com excepção de algumas portuguesas), muitas em estreia absoluta neste certame, seleccionadas entre o que de mais importante se produz anualmente. Várias premiadas em festivais. Uma lista: de Portugal, uma boa representação: ENSAIO SOBRE O TEATRO, de Rui Simões, O ESCRITOR PRODIGIOSO, de Joana Pontes, HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUÊS e MEU PAI, HUMBERTO DELGADO, de Francisco Manso, PELE, de Fernando Vendrel, O PORTUGAL DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO, de Fernando Ávila e ainda LADRÕES DE NÉSPERAS, de Fernando Lopes Amaral.
Do Brasil, o segundo maior contingente: CARLOS OSWALD, O POETA DA LUZ, de Regis Faria, O DONO DA PENA, de Cláudia Nunes, ENTRE AFEIÇÕES E AFECTOS, de Rosa Berardo, ENTRE O PARAISO E BRASÍLIA, de Alvarina Sousa Silva, PEQUENOS TOMENTOS DA VIDA, de Fabiano Sousa e Gilson Vargas e PORTO ALEGRE DE QUINTANA, de Gustavo Spolidoro.
A Europa está condignamente exposta: BRECHT – A ARTE DE VIVER, de Joachim Lang, DEBAIXO DO SOL, de Baran Von Odar, FECHADO, de Albert Radl, OS IDEAIS, de Sven Jakob, O LOUCO, O CORAÇÃO E O OLHO, de Anney Juna e O SONHO DO LOBO, de Maria-Anna Rimpfl vêm da Alemanha.
O CONDUTOR DE PALAVRAS, de Jean-Paul Thaens, EHNI, de Jean-Luc Bouvret, O HOMEM DA LUA, de Elissalde Serge, RILKE E RODIN, UM REENCONTRO, de Bernard Malaterre e O SANGUE NEGRO, de Peter Kassovitz representam a França;
De Itália vêm O CAMINHO DE “LA RECHERCHE”, de Giorgio Treves, FEDRA, de Salvo Bitonti, FELTRINELLI, de Alessandro Rosetto (co-produção com Suiça, Alemanha), MAURITÂNIA: ANTIGAS BIBLIOTECAS NO DESERTO, de Rossetta Piccinno e SÓ QUERIA VIVER, de Mimmo Calopresti.
A Áustria enviou, e foram seleccionados, HELEN A/B + DAS MEER, de Sabine Marte, TRÊS PEÇAS, de Hubert Siedecki e VIAGEM NO SEU PRÓPRIO QUARTO, de Bernard Braunstein e David Gross. De Espanha poderemos ver O OUTRO ROSINOL, de Monti; da Irlanda, PENUMBRA, de Gwynne McElueen; da Polónia, CONOCLASTA, de Mariko Saga, GOMBRO EM BERLIM, de Wieslaw Saniewski, MUITA GENTE, POUCO TEMPO, de Andrzej Baranski, RADOSC PISANIA, A ALEGRIA DE ESCREVER, de Antoni Krauze; da Rússia, ELES PRESERVARAM TUDO O QUE LHES ERA QUERIDO, de Galina Evtushenko.
Israel está presente com O JARDIM QUE SE AFASTOU A FLUTUAR, de Ruth Walk; o Irão viu seleccionados AS BORBOLETAS ESTÃO APENAS UM PASSO ATRÁS, de Mohammad Ibraihim Moaiery, CONTOS, de Mehdi Jafari e MILKAN, de Mino Kiani.
Dos Estados Unidos da América, três obras: A CAIXA DE BRINQUEDOS DE VITRUVIUS, de Dennis Michael Iannuzzi, MARINHEIROS E MÚSICOS, de Steven Lippman e GESTURE DOWN (NÂO CANTO), de Cedar Sherbert (co-produção com o México).
Finalmente, do Canadá, ROXANA, de Moze Mossanen, e da Índia, O FESTIVAL, de Dhananjoy Mandal.


JÚRIS INTERNACIONAL E DA JUVENTUDE

Para ver, analisar, apreciar, amar e premiar as que entenderem serem as melhores entre as obras pré-seleccionadas, o Famafest conta com um prestigiado Júri Internacional, constituído por Rita Ribeiro, actriz, Fernando Dacosta, escritor, Rosa Coutinho Cabral, realizadora, Carlos Teófilo, director de festival, todos de Portugal, Lisa França, professora universitária e realizadora, Brasil,.Patricia Enis, realizadora, Argentina, Annalisa Capriuolo, produtora, Itália, Alain Marie, realizador, França.
Para lá deste, o Famafest mantém o seu Júri da Juventude, este ano reunindo para cima de uma dezena de jovens de escolas superiores e de blogues de cinema.

DA PALAVRA À IMAGEM

HOMENAGENS A:


PATRICK SUSKIND



JAMES ELLROY


TRUMAN CAPOTE


MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS

ROBERT ALTMAN


PHILIPPE NOIRET

GLENN FORD.

Um secção constante desde a primeira edição do Famafest é “Da Palavra à Imagem”, ou de como se adaptam romances e outras obras literárias ao cinema ou à televisão. Este ano, para lá da secção competitiva, outras secções paralelas se anunciam, integradas na temática “Da Palavra à Imagem”, dedicadas a temas de actualidade e projecção mundial, tal como o ciclo dedicado a “Patrick Suskind” (por altura da estreia de “O Perfume”), a “James Ellroy” (aproveitando a adaptação da sua “A Dália Negra”), a Truman Capote (estreia de dois filmes dedicados á sua figura, “Capote” e “Infame”), a homenagem a Mário Cesariny de Vasconcelos (por altura da sua morte). Outras homenagens a três vultos maiores da história do cinema, Robert Altman, cineasta, Glenn Ford e Philippe Noiret, actores.



DA PALAVRA Á IMAGEM
Ainda no campo da secção “A Palavra à Imagem” há outros títulos a assinalar:
“APOCALYPTO”, de Mel Gibson, “AS BANDEIRAS DE NOSSOS PAIS” e “CARTAS DE IWO JIMA”, ambos de Clint Eastwood, “O CÓDIGO DA VINCI”, de Ron Howard, “O DIABO VESTE PRADA”, de David Frankel, “ESPELHO MÁGICO”, de Manoel de Oliveira, “MEMóRIAS DE UMA GUEIXA”, de Rob Marshall, “O TERCEIRO PASSO”, de Christopher Nolan, e VINICIUS, de Miguel Faria Jr.

GUERRAS DO PETRÓLEO E DA RELIGIÃO
Entretanto, e dado a actualidade do tema, resolvemos incluir ainda na edição deste ano do Famafest um conjunto de filmes que abordam a problemática das guerras de religião (e do petróleo). Muitas são adaptações de obras literárias, de ficção ou ensaísmo, e todas reflectem a tragédia da guerra, em nome de interesses económicos ou religiosos: COLISÃO, de Paul Haggis, MUNIQUE, de Steven Spielberg, SYRIANA, de Stephen Gaghan, VOO 93, de Paul Greengrass, WORLD TRADE CENTER, de Oliver Stone ou UMA VERDADE INCONVENIENTE, de Davis Guggenheim.


SÓ ANIMAÇÃO E HOMENAGEM A HANNA E BARBERA
As crianças e os jovens continuam com o seu lugar cativo no festival, ao longo de mais de meia centena de sessões especiais. Alguns exemplos: “Por àgua Abaixo”, “Happy Feet” e “Artur e os Minimeus”. Ainda uma enorme retrospectiva de alguns dos melhores trabalhos de Hanna e Barbera, numa homenagem a uma dupla que durante muitas décadas encheu de felicidade gerações de jovens (e adultos) com Tom e Jerry, os Flinstones, e tantos outros heróis.


ACTIVIDADES PARALELAS
SIMONE DE OLIVEIRA E VICTOR SOUSA
WANDA STUART
Muita música e poesia irão abrir e encerrar o Famafest deste ano. Na abertura oficial teremos “Conversa de Camarim”, um grande espectáculo com Simone de Oliveira e Victor de Sousa, música e poesia, e conversa solta. Ditos os nomes, nada mais resta acrescentar.
A fechar, na sessão de encerramento, e depois da entrega de prémios, Wanda Stuart, na sua voz magnífica, recupera temas e canções que fizeram a felicidade de muitos cinéfilos e melómanos: são músicas de filmes, inesquecíveis.

HOMENAGENS E “O PASSEIO DO FAMAFEST”
CARMEN DOLORES, SIMONE DE OLIVEIRA, RITA RIBEIRO, FERNANDO DACOSTA, EDUARDO PRADO COELHO, JOAQUIM ROSA


Tal como nas anteriores edições, também este ano o Famafest homenageia algumas personalidades do mundo da literatura, do cinema e do espectáculo. Nesta ocasião celebraremos o talento de um dos nossos mais importantes símbolos do espectáculo em Portugal, nas últimas décadas, Simone de Oliveira, uma das actrizes portuguesas com uma das mais prestigiadas carreiras atrás de si, Cármen Dolores, um actor que há muitos anos brilha intensamente no teatro, no cinema, na televisão, Joaquim Rosa, e um escritor que tem dedicado grande parte da sua intensa e brilhante actividade ensaística ao cinema e à literatura, Eduardo Prado Coelho. Mais ainda: dois membros do nosso Júri Internacional contarão com igual homenagem, inteiramente merecida pela qualidade e significado do seu trabalho: o escritor Fernando Dacosta e a actriz Rita Ribeiro.
Estes serão mais seis nomes a acrescentar aos muitos já que formam o “Passeio do Famafest” que irá eternizar estes vultos da cultura e do espectáculo português, com inscrições alusivas nos passeios circundantes à Casa das Artes.

Friday, March 09, 2007

FAMAFEST' 2007
PROGRAMAÇÃO
SALA A SALA
FAMAFEST’ 2007
CASA DAS ARTES – GRANDE AUDITÓRIO

SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2007
10,00
ARTUR E OS MINIMEUS (Arthur and the Invisibles), de Luc Besson (França, EUA,
2006), com vozes de Freddie Highmore, Mia Farrow, Madonna, David Bowie, etc.
M/4 anos; 102 minutos (VP)
15,00
UMA VERDADE INCONVENIENTE (An Inconvenient Truth), de Davis Guggenheim
(EUA, 2006), com Al Gore; M/6 anos; 100 minutos
21,30
CERIMÓNIA DE ABERTURA
SIMÓNE DE OLIVEIRA E VITOR DE SOUSA: CONVERSA DE CAMARIM
Homenagens a Simone de Oliveira e Eduardo Prado Coelho
24,00
COLISÃO (Crash), de Paul Haggis (EUA, 2004), com Sandra Bullock, Don Cheadle,
Matt Dillon, Jennifer Esposito, etc. M/12 anos; 113 minutos
SÀBADO, 17 DE MARÇO DE 2007
10,00
ARTUR E OS MINIMEUS (Arthur and the Invisibles), de Luc Besson (França, EUA,
2006), com vozes de Freddie Highmore, Mia Farrow, Madonna, David Bowie, etc.
M/4 anos; 102 minutos (VP)
15,00
MUNIQUE (Munich), de Steven Spielberg (EUA, 2005), com Eric Bana, Daniel Craig,
Mathieu Kassovitz, Geoffrey Rush, etc. M/16 anos; 165 minutos
18,00
MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA (Memoirs of a Geisha), de Rob Marshall (EUA, 2005), com
Ziyi Zhang, Michelle Yeoh, Ken Watanabe, Koji Yakusho, etc. M/12 anos; 145 minutos
21,30
O PERFUME - HISTÓRIA DE UM ASSASSINO (Perfume: The Story of a Murderer), de Tom
Tykwer (Alemanha, França, Espanha, 2006), com Ben Whishaw, Dustin Hoffman, Alan
Rickman, Rachel Hurd-Wood, etc. M/16 anos; 147 minutos
24,00
MUNIQUE (Munich), de Steven Spielberg (EUA, 2005), com Eric Bana, Daniel Craig,
Mathieu Kassovitz, Geoffrey Rush, etc. M/16 anos; 165 minutos
DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2007
10,00
ARTUR E OS MINIMEUS (Arthur and the Invisibles), de Luc Besson (França, EUA,
2006), com vozes de Freddie Highmore, Mia Farrow, Madonna, David Bowie, etc.
M/4 anos; 102 minutos (VP)
15,00
SYRIANA (Syriana), de Stephen Gaghan (EUA, 2005), com George Clooney, Christopher
Plummer, Chris Cooper, Matt Damon, etc. M/12 anos; 126 minutos
18,00
SYRIANA (Syriana), de Stephen Gaghan (EUA, 2005), com George Clooney, Christopher
Plummer, Chris Cooper, Matt Damon, etc. M/12 anos; 126 minutos
21,30
A DÁLIA NEGRA (The Black Dahlia), de Brian DePalma (EUA, 2006), com Scarlett
Johansson, Josh Hartnett, Aaron Eckhart, Hilary Swank, etc. M/16 anos; 121 minutos
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2007
10,00
ARTUR E OS MINIMEUS (Arthur and the Invisibles), de Luc Besson (França, EUA,
2006), com vozes de Freddie Highmore, Mia Farrow, Madonna, David Bowie, etc.
M/4 anos; 102 minutos (VP)
15,00
UMA VERDADE INCONVENIENTE (An Inconvenient Truth), de Davis Guggenheim
(EUA, 2006), com Al Gore; M/6 anos; 100 minutos
18,00
A PRAIRIE HOME COMPANION - BASTIDORES DA RÁDIO (A Praire Home Companion),
de Robert Altman (EUA, 2006), com Woody Harrelson, Tommy Lee Jones, Kevin
Kline, Meryl Streep, etc. M/12 anos; 105 minutos
21,30
APOCALYTO (Apocalypto), de Mel Gibson (EUA, 2006), com Rudy Youngblood, Dalia Hernandez, etc. M/ 16 anos; 139 minutos.
TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2007
10,00
POR ÁGUA ABAIXO (Flushed Away), de David Bowers e Sam Fell (EUA, 2006), com vozes
de Hugh Jackman, Kate Winslet, Ian McKellen, Jean Reno, etc. M/4 anos; 90 min (VP)
15,00
O CÓDIGO DA VINCI (The Da Vinci Code), de Ron Howard
(EUA, 2006), com Tom Hanks,
Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Paul Bettany, etc. M/12 anos; 135 minutos
18,00
VINICIUS (Vinicius), de Miguel Faria Jr. (Brasil, 2005), com Maria Bethânia, Gilberto Gil,
etc. M/12 anos; 110 minutos
21,30
O CÓDIGO DA VINCI (The Da Vinci Code), de Ron Howard (EUA, 2006), com Tom Hanks,
Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Paul Bettany, etc. M/12 anos; 135 minutos
QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2007
10,00
POR ÁGUA ABAIXO (Flushed Away), de David Bowers e Sam Fell (EUA, 2006), com vozes
de Hugh Jackman, Kate Winslet, Ian McKellen, Jean Reno, etc. M/4 anos; 90 min (VP)
15,00
O TERCEIRO PASSO (The Prestige), de Christopher Nolan (EUA, 2006), com Hugh
Jackman, Christian Bale, Michael Caine, Scarlett Johansson, etc. M/12 anos; 128 minutos
18,00
ESPELHO MÁGICO (Espelho Mágico), de Manoel de Oliveira (Portugal, 2005), com
Ricardo Trepa, Leonor Silveira, Marisa Paredes, Lima Duarte, Michel Piccoli, etc.
M/12 anos; 135 minutos
21,30
CAPOTE (Capote), de Bennett Miller (EUA, 2005), com Philip Seymour Hoffman,
Catherine Keener, Chris Cooper, Amy Ryan, etc. M/12 anos; 99 minutos
QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007
10,00
HAPPY FEET, de George Miller (EUA, 2006), com Elijah Wood, Brittany Murphy, Hugh
Jackman, Hugo Weaving, Nicole Kidman, etc. M/4 anos; 106 minutos (VP)
15,00
VOO 93 (United 93), de Paul Greengrass (EUA, Inglaterra, França, 2006), com
Christian Clemenson, Trish Gates, etc. M/12 anos; 91 minutos
18,00
INFAME (Infamous), de Douglas McGrath (EUA, 2006), com Sigourney Weaver, Toby
Jones, Gwyneth Paltrow, Sandra Bullock, Isabella Rossellini, etc. M/12 anos; 110 minutos
21,30
FLAGS OF OUR FATHERS - AS BANDEIRAS DOS NOSSOS PAIS (Flags of Our Fathers),
de Clint Eastwood (EUA, 2006), com Ryan Phillippe, Jesse Bradford, Adam Beach,
Barry Pepper, etc. M/12 anos; 132 minutos
SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2007
10,00
HAPPY FEET, de George Miller (EUA, 2006), com Elijah Wood, Brittany Murphy, Hugh
Jackman, Hugo Weaving, Nicole Kidman, etc. M/4 anos; 106 minutos
15,00
WORLD TRADE CENTER (World Trade Center), de Oliver Stone (EUA, 2006), com Nicolas
Cage, Maria Bello, Stephen Dorff, Maggie Gyllenhaal, etc. M/12 anos; 129 minutos
18,00
FLAGS OF OUR FATHERS - AS BANDEIRAS DOS NOSSOS PAIS (Flags of Our Fathers),
de Clint Eastwood (EUA, 2006), com Ryan Phillippe, Jesse Bradford, Adam Beach,
Barry Pepper, etc. M/12 anos; 132 minutos
21,30
O DIABO VESTE PRADA (The Devil Wears Prada), de David Frankel (EUA, 2006), com
Meryl Streep, Anne Hathaway, Stanley Tucci, Emily Blunt,, etc. M/12 anos; 109 minutos
24,00
O TERCEIRO PASSO (The Prestige), de Christopher Nolan (EUA, 2006), com Hugh
Jackman, Christian Bale, Michael Caine, Scarlett Johansson, etc. M/12 anos; 128 minutos
SÀBADO, 24 DE MARÇO DE 2007
10,00
POR ÁGUA ABAIXO (Flushed Away), de David Bowers e Sam Fell (EUA, 2006), com vozes
de Hugh Jackman, Kate Winslet, Ian McKellen, Jean Reno, etc. M/4 anos; 90 min (VP)
15,00
O DIABO VESTE PRADA (The Devil Wears Prada), de David Frankel (EUA, 2006), com
Meryl Streep, Anne Hathaway, Stanley Tucci, Emily Blunt,, etc. M/12 anos; 109 minutos
21,30
CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO / ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS
Homenagens a Joaquim Rosa e Cármen Dolores
ESPECTÁCULO COM WANDA STUART
24,00
VOO 93 (United 93), de Paul Greengrass (EUA, Inglaterra, França, 2006), com
Christian Clemenson, Trish Gates, etc. M/12 anos; 91 minutos


FAMAFEST’ 2007
CASA DAS ARTES – PEQUENO AUDITÓRIO


SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 1
16,00
ENCONTRO DE BLOGUES DE CINEMA: PAINEL 1
24,00
ENCONTRO DE BLOGUES DE CINEMA: VANGUARDAS (Buñuel, Ray, Duchamp,
Leger, Richter, Florey, Eisenstein, Dulac, Ivens, Strand, Welles, etc. )
SÀBADO, 17 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 2
15,00
ENCONTRO DE BLOGUES DE CINEMA: PAINEL 2
18,00
CONCURSO: O SONHO DO LOBO, de Maria-Anna Rimpfl (Alemanha, 200) 15 min;
O CAMINHO DE “LA RECHERCHE”, de Giorgio Treves (Itália, 2006) 55 min;
HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUÊS, de Francisco Manso (Portugal, 2007) 52 min.
21,30
CONCURSO: ROXANA, de Moze Mossanen (Canadá, 2006) 52’; O OUTRO ROUXINOL, de Monti (Espanha, 2006) 53.
24,00
ENCONTRO DE BLOGUES DE CINEMA: VANGUARDAS (Buñuel, Ray, Duchamp,
Leger, Richter, Florey, Eisenstein, Dulac, Ivens, Strand, Welles, etc. )
DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 3
15,00
ENCONTRO DE BLOGUES DE CINEMA: PAINEL 3 E ENCERRAMENTO.
18,00
CONCURSO: MILKAN, de Mino Kiani (Irão, 2005) 30 min; CARLOS OSWALD, O
POETA DA LUZ, de Regis Faria (Brasil, 2006) 98 min.
21,30
CONCURSO: VIAGEM NO SEU PRÓPRIO QUARTO, de Bernard Braunstein e David
Gross (Áustria, 2004) 57 min; AS BORBOLETAS ESTÃO APENAS UM PASSO
ATRÁS, de Mohammad Ibraihim Moaiery (Irão, 2005) 80 min;
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 4
15,00
CONCURSO: O DONO DA PENA, de Cláudia Nunes (Brasil, 2005) 10 min; ENTRE
AFEIÇÕES E AFECTOS, de Rosa Berardo (Brasil, 2006) 32 min; O ESCRITOR
PRODIGIOSO, de Joana Pontes (Portugal, 2006) 62 min;
18,00
CONCURSO: PENUMBRA, de Gwynne McElueen (Irlanda, 2006) 58 min; O FESTIVAL,
de Dhananjoy Mandal (Índia, 2005) 75 min;
21,30
CONCURSO: O JARDIM QUE SE AFASTOU A FLUTUAR, de Ruth Walk (Israel,
2006) 57 min; CONTOS, de Mehdi Jafari (Irão, 2003) 60 min;
TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 5
15,00
CONCURSO: PORTO ALEGRE DE QUINTANA, de Gustavo Spolidoro (Brasil, 2006)
26 min; ENSAIO SOBRE O TEATRO, de Rui Simões (Portugal, 2006) 90 min;
18,00
CONCURSO: O HOMEM DA LUA, de Elissalde Serge (França, 2006) 18 min;
RADOSC PISANIA, A ALEGRIA DE ESCREVER, de Antoni Krauze (Polónia, 2006) 53
min; MAURITÂNIA: ANTIGAS BIBLIOTECAS NO DESERTO, de Rossetta Piccinno
(Itália, 2006) 55 min;
21,30
CONCURSO: DEIXAR CAIR (NÂO CANTO), de Cedar Sherbert (EUA, México, 2006)
10 min; EHNI, de Jean-Luc Bouvret (França, 2006) 55 min; O CONDUTOR DE
PALAVRAS, de Jean-Paul Thaens (França, 2006) 83 min;
QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 6
15,00
CONCURSO: PEQUENOS TOMENTOS DA VIDA, de Fabiano Sousa e Gilson Vargas
(Brasil, 2006) 20 min; LADRÕES DE NÉSPERAS, de Fernando Lopes Amaral
(Portugal, 2006) 12 min; O PORTUGAL DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO, de
Fernando Ávila (Portugal, 2006) 57 min;
18,00
CONCURSO: BRECHT – A ARTE DE VIVER, de Joachim Lang (Alemanha, 2006)
60 min; GOMBROSKI EM BERLIM, de Wieslaw Saniewski (Polónia, 2006) 60 min;
21,30
CONCURSO
MARINHEIROS E MÚSICOS, de Steven Lippman (EUA, 2006) 24 min; O SANGUE
NEGRO, de Peter Kassovitz (França, 2006) 103 min;
QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 7
15,00
CONCURSO: ENTRE O PARAISO E BRASÍLIA, de Alvarina Sousa Silva (Brasil,
2006) 70 min; MEU PAI, HUMBERTO DELGADO, de Francisco Manso (Portugal,
2006) 52 min; TRÊS PEÇAS, de Hubert Siedecki (Áustria, 2006) 10 min;
18,00
CONCURSO: OS IDEAIS, de Sven Jakob (Alemanha, 2006) 7 min; DEBAIXO DO SOL,
de Baran Von Odar (Alemanha, 2006) 60 min; FELTRINELLI, de Alessandro Rosetto
(Itália, Suiça, Alemanha, 2006) 81 min;
21,30
CONCURSO: FECHADO, de Albert Radl (Alemanha, 2006) 3 min; RILKE E RODIN,
UM REENCONTRO, de Bernard Malaterre (França, 2006) 55 min; ELES
PRESERVARAM TUDO O QUE LHES ERA QUERIDO, de Galina Evtushenko
(Rússia, 2006) 52 min;
SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 8
15,00
CONCURSO: A CAIXA DE BRINQUEDOS DE VITRUVIUS, de Dennis Michael
Iannuzzi (EUA, 2005) 7 min; HELEN A/B + DAS MEER, de Sabine Marte (Áustria,
2006) 12 min; PELE, de Fernando Vendrel (Portugal, 2006) 102 min;
18,00
CONCURSO: O LOUCO, O CORAÇÃO E O OLHO, de Anney Juna (Alemanha, 2006)
8 min; FEDRA, de Salvo Bitonti (Itália, 2006) 30 min; SÓ QUERIA VIVER, de Mimmo Calopresti (Itália, Suiça, 2006) 75 min;
21,30
CONCURSO: CONOCLASTA, de Mariko Saga (Polónia, 2006), 17 min; MUITA
GENTE, POUCO TEMPO, de Andrzej Baranski (Polónia, 2006) 109 min;
24,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: MASH
SÀBADO, 24 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY 9
15,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: POPEYE
18,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: GOSFORD PARK
24,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: NASHVILLE


FAMAFEST’ 2007
BIBLIOTECA MUNICIPAL - AUDITÓRIO


SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 1
15,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: O CARTEIRO DE PABLO NERUDA, de Michael Radford
18,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: L’ HORLOGER DE SAINT-PAUL, de Bertrand Tavernier (V. O. Francesa)
SÀBADO, 17 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 2
14,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: CINEMA PARAISO, de Guiseppe Tornatore
16,30
HOMENAGEM A TRUMAN CAPOTE: UM CADÁVER À SOBREMESA, de Robert Moore
18,00
HOMENAGEM A JAMES ELROY: LA CONFIDENCIAL, de Curtis Hanson
DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 3
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 4
14,00
HOMENAGEM A TRUMAN CAPOTE: BONECA DE LUXO, de Blake Edwards
16,00
HOMENAGEM A TRUMAN CAPOTE: A SANGUE FRIO, de Richard Brooks
18,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: LA VIE ET RIEN D’ AUTRE, de Bertrand Tavernier (V. O. Francesa)
TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2007
18,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: COUP DE TORCHON, de Bertrand Tavernier (V. O. Francesa)
QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 5
15,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 6
18,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: LE JUGE ET L’ ASSASSIN, de Bertrand Tavernier (V. O. Francesa)
QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 7
18,00
HOMENAGEM A PHILIPPE NOIRET: QUE LA FÊTE COMMENCE, de Bertrand Tavernier (V. O. Francesa)
SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 8
15,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: MCCABE E MRS. MILLER
18,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: KANSAS CITY
SÀBADO, 24 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: OS FLINSTONES 9
15,00
HOMENAGEM A GLENN FORD: GILDA
18,00
HOMENAGEM A ROBERT ALTMAN: PRONTO-A-VESTIR


FAMAFEST’ 2007
AUDITÓRIO CEIDE

(21,30: Sessões com livros que deram filmes)

SEXTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY

SÀBADO, 17 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY

DOMINGO, 18 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY
21,30
O PERFUME - HISTÓRIA DE UM ASSASSINO (Perfume: The Story of a Murderer), de Tom
Tykwer (Alemanha, França, Espanha, 2006), com Ben Whishaw, Dustin Hoffman, Alan
Rickman, Rachel Hurd-Wood, etc. M/16 anos; 147 minutos

TERÇA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2007
10,00
ARTUR E OS MINIMEUS (Arthur and the Invisibles), de Luc Besson (França, EUA,
2006), com vozes de Freddie Highmore, Mia Farrow, Madonna, David Bowie, etc.
M/4 anos; 102 minutos
21,30
A DÁLIA NEGRA (The Black Dahlia), de Brian DePalma (EUA, 2006), com Scarlett
Johansson, Josh Hartnett, Aaron Eckhart, Hilary Swank, etc. M/16 anos; 121 minutos

QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY
21,30
HOMENAGEM A MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS: AUTOGRAFIA, de Miguel Gonçalves Mendes (Portugal, 2004); 104 minutos;

QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2007
10,00
HOMENAGEM A HANNA E BARBERA: TOM E JERRY
21,30
O TERCEIRO PASSO (The Prestige), de Christopher Nolan (EUA, 2006), com Hugh
Jackman, Christian Bale, Michael Caine, Scarlett Johansson, etc. M/12 anos; 128 minutos

SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2007
10,00
POR ÁGUA ABAIXO (Flushed Away), de David Bowers e Sam Fell (EUA, 2006), com vozes
de Hugh Jackman, Kate Winslet, Ian McKellen, Jean Reno, etc. M/4 anos; 90 min

SÀBADO, 24 DE MARÇO DE 2007
10,00
HAPPY FEET, de George Miller (EUA, 2006), com Elijah Wood, Brittany Murphy, Hugh
Jackman, Hugo Weaving, Nicole Kidman, etc. M/4 anos; 106 minutos

NAS FREGUESIAS
obras das homenagens a Robert Altman, Truman Capote,
Philippe Noiret, Glenn Ford, James Elroy:

GILDA
COWBOY, COMO NASCE UM BRAVE
LA CONFIDENCIAL
A SANGUE FRIO
BONECA DE LUXO
GOSFORD PARK
NASHVILLE
CINEMA PARAISO
O CARTEIRO DE PABLO NERUDA
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